A comunicação dos velhos tempos entendia a participação do paciente como restrita ao cumprimento literal do que lhe é prescrito. Nem sempre considerava as possibilidades e preferências do paciente.
Os tempos mudaram, a informação se multiplica com velocidade cada vez maior, independentemente de sua veracidade. Trazendo a necessidade de que a abordagem seja participativa, identificada não só com as necessidades biológicas e a forma de pensar dos profissionais de saúde, mas também com as disponibilidades do paciente, dentro do meio social em que vive.
Tanto a evidência científica, como outros valores organizacionais que permeiam a prática assistencial devem também considerar os valores do indivíduo no reconhecimento dos resultados obtidos com o atendimento. É necessário que se queira estabelecer relações de empatia, oferecer evidências qualificadas, compartilhar informações, para enfim tomar a decisão de tratamento mais adequada, que propicie o melhor resultado possível.
Esta nova linguagem considera a realidade do paciente, as questões culturais, valores pessoais, relacionamentos interpessoais, aspectos regionais e regras estabelecidas pela sua comunidade. E assim, inovando linhas de cuidado de maior acolhimento e empatia.